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Os verdadeiros heróis da Amazônia

A saga de médicos voluntários ajudando e salvando vidas na Amazônia. Uma jornada de imersão e cuidados na região do Médio Rio Negro, com direito a pequenos e grandes milagres da medicina moderna e gestos de imenso humanismo

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Roman Nemec

41ª Expedição EDS

CRIANÇAS!
Foi meu símbolo desta expedição.
Talvez pelo carinho que sempre tive por elas, por ter feito o primeiro exame da maioria das 5 crianças operadas, por ter filhos ou também por sentir muito ao ver os indiozinhos com todo sua potencial energia, cabisbaixos pela cegueira da catarata que estava deixando-as cegas.
Como tudo grande na vida, não seria fácil, realizar uma cirurgia deste porte, com anestesia geral em um centro cirúrgico montado provisoriamente em uma aldeia indígena era um desafio e envolvia uma logística especial e grande mobilização multidisciplinar. Devido ao isolacionismo natural dos índios, está provavelmente seria sua única chance.
A equipe maravilhosa da EDS fez isso e recebemos a melhor recompensa possível, presenciar as crianças já no dia seguinte, maravilhadas e interagindo com o novo mundo que se mostrava é algo que jamais esquecerei.

Sinto-me honrado em fazer parte deste grupo, ano que vem tem mais!

Michel Rubin

41ª Expedição EDS

Muito obrigada Expedicionários da Saúde pela oportunidade em fazer parte desse grupo e sentir na pele a essência do cuidado ao próximo. Que essa emoção continue sempre viva e sirva de motivação para sermos melhores pessoas e profissionais. Foi um privilégio encontrar pessoas tão boas que acreditam, lutam pelos mesmos objetivos e fazem a diferença. Um agradecimento especial ao povo indígena, em nome dos Krikati, pela recepção e acolhida ao nosso grupo. Muito obrigada de coração e até a próxima!

Joyce GF

41ª Expedição EDS

Aprender… contemplar… sujar… suar… suar e sujar mais um monte… ajudar… rir… emocionar… e acima de tudo agradecer!
Estes são os principais verbos mais exercitados durante a expedição.
Aprender… Aprendi muito, muito sobre como a vida pode ser mais simples, como é possível conhecer e fazer novas amizades e aprender um pouquinho que seja, com qualquer uma delas.
Contemplar… Contemplar a natureza, um por do sol sem igual, um céu de estrelas espetacular (que apesar de todo mundo ter visto estrelas cadentes menos eu 🙂 foi um dos céus mais bonitos que já vi na vida).
Sujar e suar… e como suja! e como sua! 39 graus e uma poeira que vou levar uma vida pra tirar ehehehe mas que fazia você deixar qualquer mimimi de lado. Todo mundo na mesma vibe… sujos, suados e empoeirados, mas ralando e correndo pra todo lado, fazendo tudo acontecer da melhor forma.
Ajudar…. isso é uma das principais lições que trago. Como é possível ajudar e como existem tantas pessoas que precisam de ajuda. Entendi que se cada um se sujeita a ajudar o próximo, por menor que seja sua ação, podemos fazer algo realmente incrível para mudar este país! Lá tivemos a ajuda de muitas pessoas e com isso, em apenas poucos dias mais de 500 cirurgias foram realizadas, quase 5000 consultas foram feitas e ajudamos a melhorar a vida de muitos.
Rir… e como ríamos. De piadas improvisadas pelo seu Alonço 🙂 , de brincadeiras e de causos contados de expedições passadas. É um lugar que todo mundo está lá fazendo o que gosta e, quando se faz isso, da tempo de trabalhar sério e rir ao mesmo tempo.
Emocionar… ao ver a felicidade no rosto de uma indígena que há tempos estava atrás de ser atendida pela saúde pública e não conseguia vaga. E no momento que marcamos sua consulta e que ela já seria atendida, foi um dos sorrisos mais lindos que já vi! Emocionar ao ver crianças de menos de 6 anos, que passariam a vida toda sem poder enxergar, sair de lá enxergando! Tudo por uma simples cirurgia de catarata a qual ela não teria acesso. Ouvir um discurso emocionado do Cacique, nos falando que temos pelo resto da vida portas abertas em sua aldeia. De ouví-lo emocionado contar como nosso trabalho foi importante para sua comunidade.
E finalmente, o AGRADECER…. o mais importante verbo. Agradecer por ter podido ter esta experiência. Agradecer aos meus mentores e tutores (Marcia Abdala, Genário Ka Kanashiro, Fabio Costa, Claudio Braga, Ricardo, Renato Adolfs, Paulo Medeiros, entre tantos outros) que me permitiram estar em uma expedição. Agradecer a tantos novos amigos. Amigos que me orgulho de ter feito. Amigos que não vejo a hora de reencontrar. Agradecer ao povo Krikati pela receptividade, por seu trabalho para preparar tudo para podermos estar lá e fazermos nosso trabalho. Agradecer por tudo que levo desta experiência.
Experiência que mudou minha vida… Fui picado pelo bicho EDS e, com certeza, muitas próximas expedições virão!
Obrigado a todos vocês!!!

César Chiarinelli

41ª Expedição EDS

Quem me conhece sabe que eu sou a doida dos textões e amo amo amo escrever.
Como não escrever se foi justamente a escrita a ponte para tudo que eu vivi esses últimos dias?

Hoje não é uma noite de domingo qualquer.

Estou escrevendo esse texto há exatas 3 horas, revivendo mentalmente os meus últimos 8 dias.
Então espero que esse texto chegue até você e provoque bons sentimentos.

Já fazia um tempo desde que senti algo perto disso.

Quando 2018 começou eu já sabia que viveria grandes coisas, mas jamais poderia imaginar que finalmente iria encontrar meu cantinho nesse mundo.
E eu encontrei.
Encontrei os Expedicionários da Saúde e mesmo depois de 3 horas não consigo trazer em palavras tudo que vivi com essas pessoas incríveis em 8 dias isolada na aldeia São José, em Montes Altos no estado do Maranhão.

Foi a viagem mais significativa da minha vida, um divisor de águas.

Metade de mim ficou lá e a outra metade voltou para se reconstruir e contar pra vocês que o nosso Brasil tem jeito sim!

Tem jeito porque existem um grupo de profissionais top em excelência e humanidade, que se dispõe a doar o tempo e o conhecimento deles em prol da comunidade indígena, negligenciada por nós todos.

O Brasil tem jeito porque essa é a 41° expedição, e somam se a ela centenas de cirurgias de catarata, hérnias, atendimentos clínicos, odontológicos, pediátricos e ginecológicos, realizados por essa equipe.

Tem jeito porque grandes corporações investem nesse projeto, e eu sou grata por fazer parte de uma delas.

Esse país tem jeito, porque os nossos irmãos Krikati, Guajajara e demais etnias vizinhas, acreditaram nesse projeto e trabalharam juntos pra que isso fosse realidade, pensando sempre no bem de todos, eles nos receberam no quintal da casa deles e com simplicidade me surpreenderam por suas tradições tão vivas, união, respeito a comunidade e a natureza.

O nosso país tem jeito porque só nessa Expedição ao menos 4 crianças (até dia 14/09) haviam conquistado o direito de enxergar a luz do dia, até então acometidas pela catarata.

Cito elas porque me marcaram, não por serem crianças, mas pelo significado que ser criança nesse contexto é: mudar o destino de 4 vidas que poderiam nunca enxergar o lindo pôr do sol que faz naquela aldeia.

Trabalhei os oito dias com a equipe de Odonto, mas registrei todos os fatos de Oftalmo para poder levar para o meu amado time da JnJ Vision Surgical.

Assisti pela primeira vez uma cirurgia de catarata, com uso de uma lente Sensar e equipamento Intuitiv! Que orgulho! Só chorei e continuo chorando quando me lembro daqueles momentos.
Aos cirurgiões que pude registrar Renato Klingelfus Pinheiro, Mateus L. Matuoka e Michel Rubin, que o Universo retribua tudo que vocês se dedicam a fazer nesse projeto, me tornei fã de vocês!

(Não posso escrever mais sobre isso porque quero guardar a emoção pro meu time em São Paulo).

Aliás, trabalhar com os meninos na Odonto me transformou, não perdi nada estando com eles, não perdemos nada estando com pessoas do bem que trabalham em prol de algo tão extraordinário.

Nosso Brasil tem jeito, porque 3 dentistas jovens que poderiam estar fazendo qualquer coisa comum (são eles Renan K. L. Concilio, Afrânio Ferreira e Leo Hida), decidiram estar ali no meio do abandono do Maranhão e levar cuidado para quase 300 indígenas entre adultos e crianças.

E como aprendi com eles! São anjos em forma de dentistas (nunca imaginei que fosse gostar de dentista, rsrs).

Por isso eu acho mesmo que você deveria promover uma mudança radical em seu estilo de vida e começar a fazer corajosamente coisas que talvez nunca tenha pensado fazer.

Faça algo de extraordinário com a sua vida!

Nosso país tem jeito.

Agradeço por cada contato, com cada alma com quem cruzei nessa fantástica jornada, seja quem for, o que for, se foi um pouco meu e um pouco deles ficaram em mim.

Agradeço a família EDS pelo incrível acolhimento, cheguei em lágrimas e parti em lágrimas de felicidade.
As meninas da cozinha por serem tão dispostas e portadoras de um sorriso que me encantava toda vez que via.
Ao chef Andre pelo dom de nos alimentar o corpo e alma.
Ao Edson Oliveira que me marcou profundamente com seu jeito singular de cuidar dos pacientes assim que voltavam da anestesia.
A Marcia Abdala, a Mona, Genaro e Ricardo pelos curtos porém profundos diálogos comigo diariamente, por serem referência do propósito da EDS.
A todo mundo né gente? Ana Paula Moreira Alves que me acolheu com muita hospitalidade na minha primeira visita ao centro cirúrgico e sacou a ideia de registrar fatos importantes pro time JnJ.

Aos amigos que fiz ali e ao encontro de almas com a Daniele Barbosa!

Agradeço a minha companhia Johnson Vision Surgical, pela oportunidade e pelo incentivo, não fosse por vocês eu jamais teria vivido isso tudo, serei eternamente grata a todos os envolvidos nesse projeto.

Quem me conhece sabe que a grande questão da minha vida sempre foi: qual é o meu lugar no mundo?

Em setembro de 2018, com 32 anos eu encontrei. Sou o que escolhi.

EDS, vocês são o cantinho que encontrei nesse mundo, obrigada por serem do mesmo planeta que eu!

Selva!!
Salvem nossos índios, nossa Amazônia.

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Andréia Souza

41ª Expedição EDS

Dignidade e Saúde para a Comunidade Indígena

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